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A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) possui um método de diagnóstico próprio – o diagnóstico energético. Este baseia-se no pressuposto de que tudo o que está no interior do corpo se espelha no seu exterior. O diagnóstico fundamenta-se numa anamnese (a história clínica e os hábitos de vida do animal), na palpação da pulsação, na observação da língua e na palpação de pontos energéticos específicos de diagnóstico, o que permite avaliar quais os desequilíbrios ou bloqueios energéticos presentes no organismo responsáveis pelo aparecimento de estados de doença ou dor.
Para além disso, é igualmente importante saber quais os medicamentos que possam ter sido receitados e os exames complementares de diagnóstico que tenham sido previamente realizados (ex.: análises, raios x, etc.) e respectivos relatórios médico-veterinários, quando existentes, tanto para a doença do momento como para anteriores. É também importante conhecer-se as eventuais situações prévias de internamento.
A primeira consulta tem, usualmente, a duração mínima de uma hora.
O protocolo de tratamento – tipo de terapia, duração das sessões, número e agendamento das sessões –, para cada caso clínico, é elaborado com base na primeira consulta.
O número de sessões terapêuticas depende da condição do animal, da severidade da doença e da duração da mesma, e um tratamento pode variar entre 1 e 12 sessões.
Para os casos clínicos agudos as sessões geralmente são diárias, a cada dois dias ou duas vezes por semana, e, para os casos crónicos, deve haver uma ou duas sessões por semana, no início do tratamento, espaçando-se as sessões no tempo à medida que o animal melhora.
Uma resposta positiva à Acupuntura é geralmente observável até à 3.ª ou 4.ª sessões de tratamento e a resposta máxima é costume acontecer entre a 4.ª e a 8.ª sessões.
